quinta-feira, 29 de abril de 2010

AUTONOMIA - O Princípio


O que é autonomia? Quem são os autônomos? Antes de mais nada, é preciso dizer que autônomo significa "que ou quem se governa". Por isso, em contraposição às organizações hierárquicas e autoritárias, as mobilizações dos grupos autônomos têm sempre o indivíduo como protagonista.

A Autonomia não é uma ideologia, nem mesmo uma política, mas uma alternativa à política. Única tendência revolucionária que não se deixou rotular, monopolizar ou rebocar por velhos dogmas, clichês ou hábitos, a Autonomia se define como anticapitalista e antiautoritária, combatendo sem tréguas o patriarcado, o capital, o estado e todas as opressões ditas específicas.

Por autonomia entendemos uma luta pela transformação social, que realizamos desde a auto-organização como setores explorados. Nosso modelo e objetivo é a sociedade livre, sem classes, sem estado e sem capital; a sociedade autogerida, cujo princípio regulador é: de cada um segundo suas possibilidades, a cada um segundo suas necessidades.

No sentido amplo, somos milhões: operários desempregados ou precarizados, estudantes sem futuro, presos, camponeses arruinados, sem-terra, sem-teto, insubmissos, gays e lésbicas, prostitutas, grupos solidários, enfim, todos os setores que se encontram à margem do sistema capitalista. São autônomos os que se situam fora e contra as engrenagens do poder, com seus três mecanismos de controle: instituições totais (caserna, escola, fábrica, sanatório, hospícios, penitenciárias, etc), partidos e sindicatos.

Concretamente, autônomos são os coletivos e individualidades que se propõem viver a revolução hoje, sem esperar orientação de ninguém, sem aceitar a direção de vanguardas autoproclamadas, cujo dogmatismo e autoritarismo serve apenas para manter a exploração com outro nome. Reconhecemos, no entanto, o papel desempenhado pelos autênticos revolucionários comunistas e anarquistas na luta contra o sistema capitalista.

Viver a Revolução hoje é liberar espaços, incentivando o ócio autogerido e superando o medo institucionalizado; é atacar os valores burgueses, reapropriando a identidade na rebeldia, na criatividade e na solidariedade ativa com os que lutam pela destruição do capital.

Um autônomo jamais diz : "Filia-te ao nosso grupo." Isto porque os autônomos não se julgam donos da verdade. Mas um autônomo diz: "Se queres mudar tua vida e transformar a sociedade, organiza-te e luta!"

terça-feira, 27 de abril de 2010

A Máfia: Alírio Neto, Joel Alves e Rogério Rosso + Jornal do Guará


Como se não bastasse o misterioso encerramento da CPI na câmara legislativa, Alírio Neto agora apoiou as eleições inconstitucionais indiretas. E quem foi o alvo? Rogério Rosso. Quem mais podia ser? Alírio, por exemplo, quer concorrer às próximas eleições e não dá pra ele - claro - ser o governador provisório e ficar sem a oportunidade de ser eleito nas próximas eleições para cumprir mandato integral? Nunca! Alírio quer crescer na vida. Deixa o homem trabalhar! Não só Alírio Neto, mas a maioria dos outros deputados pensaram o mesmo. É sempre assim, políticos sempre pensando em interesses próprios em vez de pensar nas pessoas. Nenhum deles se considerou o melhor para o DF neste momento, preferiram pensar em si mesmos nas próximas eleições. Logo, a coisa foi feita na sujeira, na negociação descomprometida com justiça social que já começou com a aceitação destas eleições indiretas absurdas, sem aprovação popular.

A panela baba-ova está feita: Rogério Rosso vai cheirando o cangote de Alírio (que fez de tudo para Rosso ganhar) que passa o carinho para o administrador do Guará, Joel Alves Rodrigues, que configura simpaticamente as informações para o Jornal do Guará. Ótimo não? Tudo o que eles queriam. Em um momento viram dar tudo errado quando Arruda foi pego e, agora, podem ver novamente uma luz no final do túnel. O Jornal do Guará, que antes idolatrava o Arruda e acabou ficando encurralado com a opinião popular, agora pode esquecer Arruda e fazer pagação de pau para Rogério Rosso que ninguém sabe que ele era o presidente da CODEPLAN quando Arruda estava no poder.

Esse parágrafo vem de graça: O Jornal do Guará, a mídia menos imparcial que já vi em toda a minha vida (acho que nem se existisse um jornal da extrema-direita), resolveu chamar o Movimento Fora Arruda e Toda a Máfia - até então a única mobilização autônoma sem estar aparelhada por políticos - de DESOCUPADOS. Isso mesmo, disseram que as pessoas que lutam contra a corrupção são DESOCUPADAS. Seja lá quem foi que escreveu isso no Jornal, para nós não faz a mínima diferença, temos mídias verdadeiramente independentes que se compromete à nos dizer a verdade, diferente destas resmas de papel configuradas em laboratório. Contudo, o Guará Underground, se preocupa com o que o povo guaraense lê e, por isso, estamos atacando este jornal mesquinho e clicheramente reaça.

Por fim, temos o PDOT funfando aí... hum... que pipino em? E agora Alírio Neto? O Jornal do Guará já tá encurralado com a opinião guaraense e resolveu atacar *algumas* emendas do PDOT para o povo não tacar fogo no jornal. O Administrador ainda não se vê ele falando sobre. Vixe... estão fazendo vista grossa porra? Lá vai - não vejo por onde - aquele grito que sempre fazemos nessas situações:

A POPULAÇÃO DO GUARÁ NÃO VAI ABAIXAR A CABEÇA FRENTE A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA.
NÃO SERÁ PASSADO A MÃO NA CABEÇA DE POLÍTICOS QUE CHEIRAM A VIRILHA DE JC GONTIJO, ALDABERTO VALADÃO, PAULO OCTÁVIO E DERIVADOS.
NÃO PRECISAMOS DE APARTAMENTOS DE 1 MILHÃO DE REAIS, PRECISAMOS DE HOSPITAIS, ESCOLAS, TRANSPORTE E MORADIA DIGNA.

FORA PDOT
ESTABELECER PARTICIPAÇÃO POLÍTICA POPULAR DIRETA
FORA LATIFÚNDIOS DO PARQUE DO GUARÁ
FORA ALÍRIO NETO
FORA JOEL ALVES RODRIGUES
FORA ROSSO
QUE CAIAM TODOS!

Atenciosamente,
Guará Underground - Construindo uma sociedade de contracultura generalizada.




terça-feira, 13 de abril de 2010

PDOT - Plano Demoníaco de Obstrução Territorial

O PDOT é um plano que já estava em trambitagem na câmara há mais de 12 anos e só saiu do papel quando o poderoso chefão Paulo Octávio assumiu o trono de vice-governador. No Guará, chama-se de PDL (Plano Diretor Local). No que consiste este plano? Ele é um consórcio da TERRACAP com destaque para as empresas imobiliárias da cidade. Ou seja, é uma conspiração entre corporações e estado, coisa que já acontece há muito tempo na história. Escuta-se que o Diretor de Planejamento Urbano atentou para a falta cultura, esporte e lazer nas áreas periféricas da cidade. Vemos que isso não é verdade, pois não se vê construindo centros culturais no Guará além de prédios e mais prédios de luxo. O PDOT está com a atenção voltada restritamente para a alta classe que nem mora no Guará e que irá gerar um inchaço populacional, fluxo abissal de carros e ocupação indevida do solo que influencia na questão do abastecimento de água e contaminação de bacias e lençóis freáticos. É importante salientar que as conseqüências deste plano para nós já se iniciou. Os recentes processos de higienização urbana no Guará (ação violenta com travestis, moradorxs de rua e retirada d@s camelôs) e a expulsão de comunidades pobres de áreas valorizadas para a construção de bairros luxuosos (como o do guarázinho) vêm confirmar a suspeita: a justificativa do governo para essas operações são justamente o PDOT. Quem não anda tomando bacú direto aqui no Guará? Se você levar um bacú saiba claramente que o estão considerando sujeira na cidade. A idéia é criar um ambiente de ilusória tranqüilidade em um mundo de conflitos para receber a elite que iremos ter no Guará. O PDOT tem o objetivo de enriquecer empresários da especulação como Paulo Octávio, JC Gontijo, Aldaberto Valadão, dentro outros.

Os lotes que iriam ser vendidos nas novas quadras do Guará (48, 50 e etc) já foram barrados por inconstitucionalidade pela prioridade a servidores públicos – na verdade já ficamos sabendo que lá será um covil de policiais. Só para poder concorrer a um lote é preciso botar 5 mil reais em jogo, coisa que o verdadeiro trabalhador do DF não ganha em 6 meses! O GUG já recebeu diversas sugestões de morador@s do Guará para iniciarmos uma luta contra o PDOT na cidade. O PDOT não beneficia em nada para nós exceto para os ricos. Não há justificativa plausível para a não contestação do PDOT no meio Underground. O Underground tem papel fundamental nesta luta uma vez que ele faz parte d@s que serão "higienizad@s". Ninguém tá se fudendo pra esses playboys que vão morar aqui e muito menos tá a fim de ficar recebendo repressão da polícia em privilégio deles. O Underground precisa declarar GUERRA contra esse projeto dos porcos do governo e das empresas que não querem ter compromisso nenhum com a vida das pessoas. Enquanto ricos ganham mais imóveis, a maioria da população não tem casa própria.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Falsos Undergrounds


Por toda parte, onde quer que estejamos, podemos observar, nitidamente, caricaturas do underground que, nascidas do cenário espetacular, desejam cretinamente transformar a subversão da contracultura em uma cultura de mercado, irrigada pelo consumo de ideologias e acessórios de personalidades vazias. Em outras palavras, essa face em decadência do underground nada mais é do que o reflexo de uma sociedade espetacular e não da contracultura de fato.

Nos dias atuais, os instrumentos de convencimento do mundo mercantil, moldou, minuciosamente, grande parte das individualidades autênticas. Tendo sua juventude trocada por submissão total à sobrevivência, estas pessoas mal sabem que vivem uma vida artificial criada em laboratório. Mal se dão conta de que estão imersos em uma vida já planejada por outros antes mesmo deles nascerem. Têm sonhos quase que exatamente iguais aos de todos os outros que estão presos na mesma decadência. Com peculiaridades altamente previsíveis e uma moral que, muitas das vezes, nunca foi questionada, levam a sobrevivência de cabo-a-rabo em um mundo consumível e podre.

Estas farsas do underground desejam, com todas as forças, serem diferentes dos que, na verdade, são iguais. Eles estão por toda a parte, deturpando aqueles que lutam por uma vida digna e usando como argumento o que aprenderam de lição de vida na última novela das oito. Neste ponto eu não vou resistir: adoram se mostrar críticos quando na verdade nunca tiveram coragem de criticarem a si mesmos.

A estes camaradas eu vos digo: Libertem-se, pensem, elevem-se. Não há motivo de medo ou desconfiança, vossos cérebros são capazes. Não, não estou dizendo que sou o dono da verdade. Mas, nos considerar como ingênuos imersos em uma utopia é idiotice e covardia, pois, querendo ou não, a opção de luta é – com toda a certeza - melhor que viver em uma inércia que mata muito antes de um laudo médico.

Pensem nisso...
- Benny

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Fim Justifica os Meios


O fim justificam os meios, quem não conhece esta máxima? Contudo, os fins não justificam quaisquer meios, para cada fim existe um meio. Nossos meios têm sido fraca propaganda, tentativas frustradas de realizar eventos e – o que considero que tivemos mais sucesso – apoio e luta conjunta com outros coletivos.

Quero, com este texto, fazer uma análise das possibilidades e dos fatores que vêm machucando nossos calcanhares. É verdade que já tivemos reuniões com 40 pessoas e que tínhamos uma empolgação colossal. Entretanto, nem a reunião com 40 pessoas e a grande empolgação nos ajudou como deveria. No final o que tivemos foram pessoas abandonando o coletivo e desanimação. Mas o que ao certo nos levou a este lamentável resultado?

Na sociedade onde as pessoas sobrevivem em vez de viverem existem verdadeiros muros nos impedindo de quase tudo. Falar de todas as coações seria fútil agora, vamos falar objetivamente do que poderia ter nos enfraquecido.

Antes de qualquer coisa devemos considerar a família, porque não? Somos por maioria adolescentes (com menos de 21 anos) que está em profunda dependência financeira (e às vezes moral) dos pais. Logo, a mera vontade de participar das reuniões do GUG depende da permissão dos pais. Em seguida, podemos ressaltar o trabalho e estudo e demais responsabilidades que consome grande parte do tempo de todos. O desinteresse é aparente, podemos perceber isso com facilidade. Alguns com intensa vontade de participar e outros apenas de passagem. Importante, também, é ressaltarmos a enorme dificuldade para conseguir locais para reunião, materiais e demais atividades. Estes são apenas alguns fatores de nossos problemas.

Como problema mais enfrentado enfatizaria a questão da organização e falta de planejamentos. São muitas tarefas a se fazer e poucas delas são distribuídas e poucas pessoas ficam delegadas com responsabilidades. Estamos sempre polarizados em questão de participação e não conseguimos traçar metas próximas e reais. É, talvez por isso, que muitas vezes acabamos frustrados por não conseguirmos atingir até objetivos pequenos.

Mas qual seria o causa mortis?

Dentre todas as coisas que já fizemos existe uma que fizemos de menos: propaganda. Apesar de tudo, somos poucos conhecidos em nossa cidade e poucos possíveis militantes do GUG conseguem chegar até nós. Para resolver isso proponho um planejamento minucioso de propaganda para estes próximos meses com o objetivo agregar pessoas interessadas em participar de nosso coletivo. Esta propaganda deve consistir em conscientização da necessidade de união do underground; convencer nossos semelhantes de seus potenciais e mostrar a eles o caminho da organização da contracultura. Ao mesmo tempo, temos de fazer um intenso trabalho de formação interna, nós – que já estamos entrosados no coletivo – também precisamos de consciência e se preparar para a futura reação. Trata-se agora de cuidar de nosso jardim para que venham as borboletas, de formarmos uma forte base para, então, agirmos ativamente em nossos anseios. Precisamos organizar melhor o coletivo, distribuir bem as tarefas, incentivar a participação, elaborar planos escritos e detalhados, trabalhar na divulgação das reuniões, criar oficinas de formação e, claro, estudar: precisamos ter alguns embasamentos teóricos aprendidos na prática para que não cometamos os mesmos erros.

Para realizar o underground temos uma longa caminhada, ainda não nos demos de cara com as verdadeiras dificuldades, aquelas que chamamos de forças da ordem, burocracia da sociedade espetacular e inimigos ativos. Precisamos nos dar, primeiramente, com nossos problemas internos para aí sim partirmos para a ação que tornará real aquilo que desejamos.

Sem saber que era impossível ele foi lá e fez.

- Crowley

sábado, 2 de janeiro de 2010

O Conformismo Suicida


Antes de tudo, gostaria de aprofundar com vocês o conceito de conformismo e suicida, para assim chegarmos a esse fenômeno cultural e prejudicial, que assola as mentes da grande maioria da população brasileira.

Com uma rápida consulta podemos encontrar diversas formas de entender o que seria o conformismo, me atenho ao sentido de que seja uma tendência de se conformar com os usos estabelecidos, ou seja, se submeter ao que lhe é imposto, mantendo-se inerte a qualquer ação que possa mudar o tal "estabelecido". Assim sendo, chegamos ao conceito de suicida, superficialmente entendemos suicídio como o ato de provocar a própria morte, mas podemos estender também à destruição, a ruína ou a derrota do próprio indivíduo, este sendo o nosso infame suicida. Com estes dois conceitos em mãos podemos chegar a uma mesclagem, originando assim nosso conceito de conformismo suicida, que resumidamente seria o fato do indivíduo se conformar com o que lhe foi imposto de forma preestabelecida, levando assim a sua própria ruína, não necessariamente a sua morte. Mas o que poderia ser pior que a morte? Poderiam lhe perguntar. Perder a sua liberdade e ser confinado em um mundo depredado pela ganância, um mundo de eterna subjugação e constrangimento perante párias, sujeitos desprovidos de moral e bondade. Seria este mundo uma prisão penitenciária, aquela que você só viu pela televisão e teme que um dia acabe por lá, largado às traças por defender sua vontade e honra? Não pasmem caros leitores, este mundo do qual lhes falo é real, tateável e visível. Este mundo é o nosso país: Brasil das palmeiras, da mulata, do samba e também do preconceito, seja este racial, cultural, social ou até mesmo sexual, o Brasil das autoridades com plenos poderes e destemidas de se utilizarem de benefícios indiscriminados.

E onde estamos em meio a toda essa bagunça? No fundo do poço, nos arrastando para conseguirmos um lugar ao sol, um lugar na mediocridade de um salário que pelo menos nos dê o que comer, porque muitas vezes nem isso o pobre brasileiro tem, trabalha noite e dia sendo cuspido na cara pelos aristocratas e tendo que lidar com sua barriga que ronca de fome, clama por comida. E o seu coração? Pelo que ronca o coração do brasileiro? O que clama no fundo do interior desta pobre e açoitada alma? Justiça, igualdade e tudo aquilo que nos prometem a cada 4 anos e mesmo assim não nos dão. Já está estabelecido por leis que devemos temer as autoridades, que devemos respeitá-las e jamais tocá-las. Assim como na antiguidade onde o Rei era uma figura divina, investida de poder através da maior arma da cultura da subjugação européia, a bíblia. Nas mãos de velhos decrépitos que diziam serem enviados de deus. E agora? As autoridades brasileiras são divinas! Investidas de poder através da constituição federal da república brasileira, uma espécie de bíblia do governo pseudo-democrático. E onde fica o nosso conformismo suicida nessa história? Aí sim, depois de viajarmos por toda essa história do nosso país podemos vislumbrar o porque de estarmos presos neste mundo, sem ter meios de nos libertar, isto por causa do maldito conformismo suicida, o brasileiro, como indivíduo político é um suicida conformado, ele sabe que um dia vai morrer, seja pelas mãos do estado ou seja por desgosto, velho e inválido em razão dos anos que trabalhou para manter esse estado gordo e faminto, mas não faz nada para mudar isso, não se opõe ao estado, não se opõe as autoridades, prende-se a conceitos estabelecidos seja por religião ou por uma falsa moral que está impregnada em sua mente, onde é errado usar da violência contra os outros, porém ser violentado todos os dias é algo perfeitamente cabível, já que as autoridades detêm o poder divino da constituição e por ela são protegidos, enquanto para o pobre cidadão comum brasileiro é imposto um código penal, repleto das mais diversas penalidades e sanções, para que você sempre pense duas vezes antes de se opor ao estado. Sempre se conformando com a ruína, este é o nosso conformismo suicida, o pensamento que está impregnado em praticamente todos os brasileiros, fazendo-os escravos do estado, da aristocracia, mantendo-lhes bem abastecidos de riquezas, impunidade e poder.

Mas, aos poucos, temos o que chamam de "raios de esperança", com movimentos sociais de contracultura, contra a cultura da subjugação, do conformismo, gerando forças capazes de mover todos nós, pouco a pouco, para cima, para fora deste poço, fora deste mundo, deste Brasil velho e decrépito. Para um novo Brasil, um Brasil nosso, de todos, todos eu digo nós, aqueles que trabalham todos os dias pensando num futuro melhor e não para aqueles que só pensam em formas de se aproveitar das pessoas, para estes párias, o fundo do poço.

- Alex Mantovão